quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Open Source

Longe de ser um cromo informático, tenho vindo a conhecer e utilizar cada vez mais programas de código de fonte aberto, que supostamente permitem a qualquer utilizador efectuar as alterações de modo a melhorar o mesmo (diga-se que este não é o meu caso pois não faz parte do meu domínio).
A minha primeira descoberta foi a utilização do Firefox. Por muito que pudesse estar habituado à famosa contrapartida, muito rapidamente me adaptei a este, ganhando em pormenores criados a pensar no utilizador. Dira mesmo que não foi necessária qualquer adaptação ao mesmo. Despertada a curiosidade, acabei tambem por abraçar o Thunderbird, um gestor de contas de e-mail. Hoje em dia não passo sem estes dois.
Mais tarde, descobri o OpenOffice, nova surpresa. Neste momento caminha para a 3ª geração, que possibilitará, entre outras coisas, a edição de documentos em formato PDF. Rapidamente me converti a esta ferramenta de trabalho.

Nos últimos tempos, tenho vindo lentamente a descobrir o Linux, sendo que o grande problema foi seleccionar uma das ofertas que se encontram na internet para download (diria mesmo que há demasiadas opções, razão possivel para que grande parte dos candidatos a utilizador se assustem e recuem). Acabei por seleccionar uma variante do Ubuntu, denominada Ubuntu Studio, orientada para a edição de imagem, som e vídeo. Tal como qualquer outra oferta de Linux, todo o ambiente de trabalho e respectiva apresentação são editáveis, dependendo da necessidade do utilizador, servindo para todos os gostos (desde o mais básico ambiente de trabalho, até aos efeitos visuais de encerramento/abertura de janelas, rotação 3D do ambiente, etc, etc... etc... e etc...). Para cada tipo de aplicação costuma ter pelo menos duas variantes de qualidade muito semelhante, sendo possível a sua instalação apenas com alguns cliques.
A grande falha, dirão alguns, será a nível da possibilidade de instalar alguns jogos. No entanto, e através de um programa denominado Wine, esta falha vai sendo gradualmente encerrada, devido a uma comunidade crescente de utilizadores que vão demonstrando progressos na instalação e utilização de software nativo de Windows em ambiente Linux.

Penso que a melhor maneira de experimentar Linux, sobretudo para os mais cépticos, seja instalá-lo num PC tecnologicamente ultrapassado, e o resto vem com o tempo, visto que a resposta para a maior parte dos problemas de adaptação que possam aparecer provavelmente já têm solução. É uma questão de fazer uma breve pesquisa na Internet.

Lentamente vou aprendendo a utilizar este sistema operativo, que me parece totalmente centrado no utilizador.

Sem comentários: